Desenvolvimento da aula sobre as propriedades do ar e sua composição.
Tema: Propriedades e
composição do ar.
Introdução
A aula será
ministrada com o intuito de apresentar de forma clara e simplificada tópicos
como: “O que é o ar”, “ Qual a sua composição”, “Qual sua função para os seres
vivos, e a sua relação com a vida destes”
e por fim as propriedades do ar - pressão, peso, compressibilidade e
elasticidade -. Buscaremos estabelecer um paralelo entre assuntos químicos,
físicos, biológicos e contextos históricos, evidenciando tais eventos na vida
do aluno.
Serão utilizados recursos como slides –contando
com vídeo - e um resumo contendo curiosidades sobre o tema entre outras
informações, que será entregue ao inicio da aula. A dinâmica de slides permite
que a aula seja interativa e expositiva, pois serão usados alguns tópicos
fundamentais e ilustrações. De acordo com o estudo apresentado no artigo “O uso
dos recursos audiovisuais e o ensino de Ciências” de Rosa (2000), a influência
desses recursos audiovisuais tem bastante importância, pois segundo o autor,
estes colocam o aluno como o receptor da mensagem que o autor – no caso o
professor – deseja transmitir de modo rápido e simples, sintetizando um mundo
tridimensional em representações bidimensionais.
Para complementar o pensamento Rosa, de que tais recursos são um modo
fácil e rápido de criar uma conexão com o receptor para transmissão de tais
informações, acreditamos que a educação deve refletir as exigências da
sociedade atual, que disponibiliza uma gama gigantesca de informações e
tecnologias. Os alunos devem ser instruídos a reconhecer essa gama, sabendo
seleciona-la, avalia-la e retirar conclusões sobre esta.
FERREIRA (2010) afirma:
“Tendo em conta que a sociedade
atual se rege por uma cultura tecnológica e audiovisual, o aproveitamento dos
meios audiovisuais para serem usados como recursos didáticos nas escolas tem
uma dupla função. Permite por um lado enquadrar o sistema de ensino nas
exigências da nova sociedade, e por outro, criar um ambiente mais próximo do
quotidiano dos alunos, tornando a sala de aula num local com uma ambiente mais
motivador.”
(FERREIRA, E.C. 2010 p.3)
Ainda segundo Rosa
(2000), a expressão “ uma imagem vale mais que mil palavras” não tem
significado, pois a imagem só será compreendida pelo receptor - aluno – quando, este já tenha construído um
sistema de símbolos e significados ou seja, já tenha entrado em contato com tal
conceito. Portanto de nada vale, apresentar imagens aleatórias sem que o
receptor tenha contato com os conceitos contidos nestas, e o intuito da aula é
buscar situações rotineiras que exemplificar o tema abordado e desenvolve-las.
O autor também cita
que “algumas atividades dentro do Ensino de Ciências saem fortemente melhoradas
com o uso dos recursos audiovisuais”, pois estes quebram o ritmo de uma sala de
aula, e apresentam efeitos rotineiros como em ângulos e formas diferentes,
utilizando de esquemas práticos e demonstrações. Além disso, servem com
instrumento de apoio à exposição do Professor:
“os instrumentos audiovisuais exercem um papel de apoio à dissertação
do professor mostrando particularidades dos assuntos sobre os quais ele
discorre.”
(ROSA, P.R. S. 2000. p. 40)
Metodologia
A apresentação de
slides contará com apresentação de esquemas dos ciclos biogeoquímicos, gráficos
e tópicos importantes sobre o assunto, incluindo a exibição de um vídeo que
instrui os alunos a fazer o experimento chamado de “A vela que levanta a água”,
tal experimento não será realizado em sala pela falta de tempo.
Entendemos que a
apresentação do vídeo, implica em uma apelação simbólica representativa das
coisas e com linguagem informal, que dinamiza a relação ensino-prática,
demonstrando visualmente conceitos abordados em sala. Moran, diz:
“Um vídeo significa uma forma... de superposição de códigos e
significações, predominantemente audiovisuais, próximas das sensibilidades
práticas dos homens urbanos e ainda distante da linguagem educacional, mais
apoiada no discurso verbal...”
(MORAN, J.M. 1995)
Moraes e Torres (2004) reafirmam que as
estratégias de ensino devem favorecer uma aprendizagem que integre vários
sentidos: imaginação, intuição, colaboração e impactos emocionais. Portanto, aspectos
como um vídeo proporcionam a vivência e a interatividade, conectando sentidos,
sentimentos e razão.
Logo ao inicio da aula será entregue aos alunos um resumo
com curiosidades sobre as propriedades do ar, detalhes sobre o experimento
apresentado no vídeo, outros experimentos, tópicos importantes, links de sites
e blogs referentes ao tema. Tal resumo tem o intuito de “atiçar” a curiosidade
dos alunos para com os tópicos abordados na aula, e pós aula.
Toda a aula será
focada em conceitos químicos, biológicos e físicos, que interferem no cotidiano
de cada ser vivo e evidenciando problemas causados pela ação do homem. Em um
primeiro momento será evidenciada a composição do ar, respondendo perguntas
como “de onde vem o ar” “qual sua importância” e historiando cada cientista que
descobriu e nomeou os gases que fazem parte da composição. Logo em seguida serão
citadas as propriedades físicas do ar e ao final será citada como é realizada a
previsão do tempo, além de serem abordados temas como clima e poluição do ar.
Conclusão
Ao final da aula,
espera-se que o aluno compreenda as propriedades fundamentais do ar e sua
constituição, e saber a interferência desses fatores em suas vidas, além de
saber avaliar a ação do homem na natureza sendo motivado a buscar mais sobre
temas relacionados à aula.
ROSA, P.R. S. O uso
dos recursos audiovisuais e o ensino de Ciências. Jornal UFSC, Campo Grande
(MS) , v. 17, n. 1: p. 33-49, abr. 2000
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? 2ª ed. Ed. Ática,
2002
KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São
Paulo, EPU/Edusp, 1987.
MORAN, J. M.O vídeo na sala de aula. Revista Brasileira de Comunicação
& Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, 1995.
MORAES, Maria Cândido; TORRE, Saturnino de La. Sentir pensar
: fundamentos e práticas para Re- encantar a educação. Petrópolis/RJ: Vozes,
2004.
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