sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Metodologia de aula.


Desenvolvimento da aula sobre as propriedades do ar e sua composição.
Tema: Propriedades e composição do ar.

Introdução
  A aula será ministrada com o intuito de apresentar de forma clara e simplificada tópicos como: “O que é o ar”, “ Qual a sua composição”, “Qual sua função para os seres vivos, e a sua relação com a vida destes”  e por fim as propriedades do ar - pressão, peso, compressibilidade e elasticidade -. Buscaremos estabelecer um paralelo entre assuntos químicos, físicos, biológicos e contextos históricos, evidenciando tais eventos na vida do aluno.
  Serão utilizados recursos como slides –contando com vídeo - e um resumo contendo curiosidades sobre o tema entre outras informações, que será entregue ao inicio da aula. A dinâmica de slides permite que a aula seja interativa e expositiva, pois serão usados alguns tópicos fundamentais e ilustrações. De acordo com o estudo apresentado no artigo “O uso dos recursos audiovisuais e o ensino de Ciências” de Rosa (2000), a influência desses recursos audiovisuais tem bastante importância, pois segundo o autor, estes colocam o aluno como o receptor da mensagem que o autor – no caso o professor – deseja transmitir de modo rápido e simples, sintetizando um mundo tridimensional em representações bidimensionais.
  Para complementar o pensamento Rosa, de que tais recursos são um modo fácil e rápido de criar uma conexão com o receptor para transmissão de tais informações, acreditamos que a educação deve refletir as exigências da sociedade atual, que disponibiliza uma gama gigantesca de informações e tecnologias. Os alunos devem ser instruídos a reconhecer essa gama, sabendo seleciona-la, avalia-la e retirar conclusões sobre esta.
FERREIRA (2010) afirma:
 “Tendo em conta que a sociedade atual se rege por uma cultura tecnológica e audiovisual, o aproveitamento dos meios audiovisuais para serem usados como recursos didáticos nas escolas tem uma dupla função. Permite por um lado enquadrar o sistema de ensino nas exigências da nova sociedade, e por outro, criar um ambiente mais próximo do quotidiano dos alunos, tornando a sala de aula num local com uma ambiente mais motivador.”
(FERREIRA, E.C. 2010 p.3)
  Ainda segundo Rosa (2000), a expressão “ uma imagem vale mais que mil palavras” não tem significado, pois a imagem só será compreendida pelo receptor  - aluno – quando, este já tenha construído um sistema de símbolos e significados ou seja, já tenha entrado em contato com tal conceito. Portanto de nada vale, apresentar imagens aleatórias sem que o receptor tenha contato com os conceitos contidos nestas, e o intuito da aula é buscar situações rotineiras que exemplificar o tema abordado e desenvolve-las.  
  O autor também cita que “algumas atividades dentro do Ensino de Ciências saem fortemente melhoradas com o uso dos recursos audiovisuais”, pois estes quebram o ritmo de uma sala de aula, e apresentam efeitos rotineiros como em ângulos e formas diferentes, utilizando de esquemas práticos e demonstrações. Além disso, servem com instrumento de apoio à exposição do Professor:
“os instrumentos audiovisuais exercem um papel de apoio à dissertação do professor mostrando particularidades dos assuntos sobre os quais ele discorre.”
(ROSA, P.R. S. 2000. p. 40)
Metodologia
  A apresentação de slides contará com apresentação de esquemas dos ciclos biogeoquímicos, gráficos e tópicos importantes sobre o assunto, incluindo a exibição de um vídeo que instrui os alunos a fazer o experimento chamado de “A vela que levanta a água”, tal experimento não será realizado em sala pela falta de tempo.
  Entendemos que a apresentação do vídeo, implica em uma apelação simbólica representativa das coisas e com linguagem informal, que dinamiza a relação ensino-prática, demonstrando visualmente conceitos abordados em sala. Moran, diz:
“Um vídeo significa uma forma... de superposição de códigos e significações, predominantemente audiovisuais, próximas das sensibilidades práticas dos homens urbanos e ainda distante da linguagem educacional, mais apoiada no discurso verbal...”
(MORAN, J.M. 1995)
  Moraes e Torres (2004) reafirmam que as estratégias de ensino devem favorecer uma aprendizagem que integre vários sentidos: imaginação, intuição, colaboração e impactos emocionais. Portanto, aspectos como um vídeo proporcionam a vivência e a interatividade, conectando sentidos, sentimentos e razão.
Logo ao inicio da aula será entregue aos alunos um resumo com curiosidades sobre as propriedades do ar, detalhes sobre o experimento apresentado no vídeo, outros experimentos, tópicos importantes, links de sites e blogs referentes ao tema. Tal resumo tem o intuito de “atiçar” a curiosidade dos alunos para com os tópicos abordados na aula, e pós aula.
  Toda a aula será focada em conceitos químicos, biológicos e físicos, que interferem no cotidiano de cada ser vivo e evidenciando problemas causados pela ação do homem. Em um primeiro momento será evidenciada a composição do ar, respondendo perguntas como “de onde vem o ar” “qual sua importância” e historiando cada cientista que descobriu e nomeou os gases que fazem parte da composição. Logo em seguida serão citadas as propriedades físicas do ar e ao final será citada como é realizada a previsão do tempo, além de serem abordados temas como clima e poluição do ar.
  Conclusão
  Ao final da aula, espera-se que o aluno compreenda as propriedades fundamentais do ar e sua constituição, e saber a interferência desses fatores em suas vidas, além de saber avaliar a ação do homem na natureza sendo motivado a buscar mais sobre temas relacionados à aula.
Referência Bibliográfica
ROSA, P.R. S. O uso dos recursos audiovisuais e o ensino de Ciências. Jornal UFSC, Campo Grande (MS) , v. 17, n. 1: p. 33-49, abr. 2000
BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? 2ª ed. Ed. Ática, 2002
KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo, EPU/Edusp, 1987.
MORAN, J. M.O vídeo na sala de aula. Revista Brasileira de Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, 1995.
MORAES, Maria Cândido; TORRE, Saturnino de La. Sentir pensar : fundamentos e práticas para Re- encantar a educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

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